Usinas garantem produção e abastecimento de oxigênio em três unidades municipais de saúde de Fortaleza, no Ceará. Os equipamentos ajudaram a salvar vidas de pacientes graves de Covid-19 mesmo no pior momento da pandemia na cidade, entre abril e maio.

Além de ser importantes no tratamento de pacientes, as usinas representam uma economia de quase 50% nos custos de aquisição de oxigênio. Uma empresa instalou as usinas e as alugou para a prefeitura. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o custo mensal do equipamento é de R$ 28 mil, valor pago pela prefeitura pela locação. Se o oxigênio fosse adquirido em cilindros, o valor desembolsado seria de R$ 52 mil. A implantação de uma usina do mesmo porte das utilizadas na capital custa de R$ 450 a R$ 600 mil, dependendo da marca.

Cada uma das três usinas produz 3,9 mil m³ de oxigênio nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Bom Jardim, Vila Velha e Edson Queiroz.

Usinas garantem produção e abastecimento de oxigênio em três unidades municipais de saúde de Fortaleza, no Ceará. Os equipamentos ajudaram a salvar vidas de pacientes graves de Covid-19 mesmo no pior momento da pandemia na cidade, entre abril e maio.

Estes equipamentos captam o ar ambiente, retiram as impurezas e armazenam o oxigênio, produzindo o ar comprimido que é fornecido aos pacientes das unidades. As usinas produzem, sem parar, oxigênio para até sete pacientes graves simultaneamente.

Para a pneumologista Nilcyeli Aragão, o fornecimento de oxigênio para os pacientes é um alívio principalmente para os que se encontram nos casos mais graves da doença. “O paciente em insuficiência respiratória, enquanto consciente, ele passa por momentos de extrema angústia e ansiedade fornecer oxigênio a esses pacientes nessa fase da doença é de fundamental importância”, ressalta.

A secretária municipal de saúde Ana Estela afirmou que, mesmo na situação crítica de leitos lotados na capital, não houve problemas com falta de oxigênio nas unidades. “Extrapolamos a capacidade normal e não tivemos em nenhum momento desabastecimento de oxigênio nessas unidades. Foi o grande teste”, disse.

Unidades de saúde de estados como Goiás, Tocantis e Acre também têm usinas de geração própria de oxigênio. Elas podem ser adaptados para hospitais, conforme o tamanho e a quantidade de atendimentos.

Fonte: G1

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